segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Sinasefe e Fasubra apresentam contraproposta dos TAEs ao Governo



A manhã do dia 10 de agosto foi marcada por uma reunião cojunta de representantes do Sinasefe e da Fasubra para a construção de uma contraproposta unificada com a pauta de reivindicações dos servidores técnico-administrativos em educação. Os representantes das duas entidades avaliaram o encontro como positivo e houve consenso acerca da necessidade da discussão com o governo dos pontos elencados no documento.

Na audiência realizada por volta das 15 horas, no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, o Sinasefe e a Fasubra apresentaram uma contraproposta em resposta à que o governo havia divulgado no início dessa semana.

A reunião começou com a entrega do documento e com a explicação de que a categoria rejeitou, de forma unânime, a proposta de reajuste de 15,8% em três parcelas, pelos próximos três anos, além de apresentar um conjunto de reivindicações que precisam da apreciação e resposta por parte do governo Dilma.

O Secretário Sérgio Mendonça e sua equipe se retiraram por alguns minutos para apreciação da proposta e retornaram dizendo que tinham feito uma análise preliminar da contraproposta e que iriam apresentar um posicionamento em uma nova rodada de negociações. Mendonça adiantou que estava descartada a proposição de que o reajuste ocorresse em apenas uma parcela, por conta da posição já apresentada pelo governo antes.

As entidades, imediatamente, exigiram que eles apresentassem uma proposta de reajuste que garantisse, minimamente, a recomposição do poder aquisitivo e dos salários dos TAEs, hoje o menor piso salarial do serviço público federal.

O Secretário ponderou que estava apenas apontando a inviabilidade da parcela única, mas que iria apresentar respostas concretas na próxima audiência, agendada para o dia 14 de agosto, às 15 horas.

Ao término da reunião, o Sinasefe reafirmou sua exigência da reabertura da mesa de negociações com os docentes. Infelizmente, o Secretário Executivo da Setec, Marco Antônio de Oliveira, afirmou, de forma arrogante, que este assunto só será retomado após a finalização das negociações com os TAEs. Para piorar, Oliveira foi categórico ao informar que qualquer proposta apresentada pelo Sinasefe para os docentes será avaliada na forma de aditamentos ao acordo que foi assinado apenas com uma entidade não representativa.

Em entrevista à imprensa, logo após a reunião, o Sinasefe deixou claro que a categoria tinha cumprido com a sua parte apresentando rapidamente uma contraproposta e que seria responsabilidade do Governo Dilma apresentar posições que pudessem responder aos anseios da nossa categoria em greve.

Sinasefe e Fasubra já acordaram que, no dia da próxima reunião, será realizada uma vigília em frente ao Ministério do Planejamento com um ato simbólico dos 60 dias de greve da categoria representada pelas duas entidades e indicam às suas bases a mesma mobilização em suas reitorias.

FONTE: SINASEFE. Boletim Especial de Greve – Nº 011 – 11 de agosto de 2012.

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