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UNIÃO PARA AVANÇAR NAS MUDANÇAS

No cenário mundial, os Estados Unidos, em crise econômica, ameaçam com mais virulência a autodeterminação dos povos, a exemplo dos recém-descobertos esquemas de espionagem ao Brasil, Alemanha e de agressões à Síria. Nesse mundo de aguda crise do capitalismo sob a forma neoliberal, o ônus do aumento do desemprego e da precarização do trabalho tem recaído sobre os trabalhadores, principalmente os da União Europeia e dos Estados Unidos. A transição para uma nova ordem mundial com a emergência dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia e China), o aumento da integração da América Latina sob a égide de governos mais progressistas trazem um cenário contraditório, como todo o período de transição. O velho não cede lugar ao novo sem conflito.
É nesse cenário de crise que um governo de centro esquerda no Brasil trouxe avanços nas condições objetivas de vida de milhões de brasileiros. Avanços em muitas áreas: políticas públicas inclusivas e de incentivo à economia retiraram da miséria milhões de brasileiros e têm sido fundamentais para manter o Brasil com os menores índices de desemprego do mundo, apesar do crescimento ainda deixar a desejar. Ações como o Bolsa-Família, o Pronatec, as cotas raciais e sociais, a criação e ampliação de Universidades e Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, os programas de assistência estudantil constituem conquistas e direitos há muito defendidos pelos movimentos sociais.
Contudo, não se conseguiu superar vários entraves da herança neoliberal de FHC. Entraves presentes na manutenção da política econômica de superávit primário elevado, reservando mais de 40% do PIB para os banqueiros. Isso tem implicações diretas na limitação do investimento na qualidade e na ampliação do serviço público, onde se encontra déficits e ainda há necessidade de valorização do trabalhador, principalmente das áreas sociais como educação e saúde. Também permanece a lógica da terceirização do trabalho no serviço público a que nos contrapomos.
Há muito a avançar – pouco se fez em matéria de reformas estruturais que aprofundem as mudanças necessárias à transformação da sociedade brasileira. A desigualdade e as injustiças sociais se enfrentam com o que ainda falta fazer:
  • reforma política que privilegie a cidadania e a democracia representativa. Ampla consulta popular dos itens da reforma e introdução de mecanismos da modernidade que estimulem a participação popular na gestão pública;
  • política de redução dos juros e de inversão da lógica privatista do Orçamento Geral da União. O orçamento deve priorizar o desenvolvimento da economia. Devem ser feitos investimentos sociais, como em habitação, mobilidade urbana, reforma agrária, estímulo ao crescimento, com a valorização real dos salários. O desenvolvimento do país deve respeitar a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente, com ações de promoção dos meios alternativos de transporte e convivência nas cidades;
  • reforma tributária que taxe as grandes fortunas e desonere a classe média e os mais pobres. Ação forte na isenção gradual de Imposto de Renda e tributos para as camadas assalariadas e as pequenas e médias empresas. Desoneração dos estados e municípios do pagamento das dívidas com a União, em negociação que redirecione esse pagamento para a efetivação do piso nacional dos professores, como investimento sério e real na educação;
  • democratização da mídia: controle social da política de distribuição de canais de rádio e TV, liberdade na internet e blogosfera, acesso dos movimentos sociais e sindicatos aos meios de comunicação de massa;
  • manutenção e promoção do SUS. Investir pesadamente na saúde, em seus profissionais e em sua formação a partir das universidades. Somos contrários à Empresa Brasileira de Serviços da Rede Hospitalar (EBSERH), contra toda a política de terceirização e precarização do trabalho. Mais SUS, menos planos de saúde!

Nosso desafio é lutar pela superação dos entraves e por essas conquistas. Nossa ação se sustenta na unidade das forças políticas, dos sindicatos e movimentos sociais, e na defesa de um sindicato forte, independente e desatrelado tanto de governos e administrações das universidades como de grupos e partidos políticos.

Avançar nas conquistas sociais: pela redução da jornada de trabalho e pela defesa dos direitos dos trabalhadores
  • ASSUFRGS/FASUBRA como protagonistas na construção da unidade dos trabalhadores do serviço público e da iniciativa privada. Luta pelo ganho real dos salários, redução da jornada de trabalho e contra a terceirização. Por uma política econômica voltada à geração de empregos, avanços sociais e prioridade à saúde e educação.
  • A Fasubra precisa formular política que unifique a categoria, abandonando as disputas internas, e orientar a base para a construção de projetos políticos a serem conquistados. A construção da carreira, a política salarial permanente e a defesa do projeto da universidade dos trabalhadores devem ser eixo da nossa intervenção política.
  • Valorizar, na ASSUFRGS e na Fasubra, sem artificialismos, a promoção de Grupos de Trabalho que estudem nossa identidade, com pesquisa que aponte o perfil dos TAE, seus anseios, necessidades, dificuldades e perspectivas profissionais.

Política Salarial

  • É impossível continuarmos sem política salarial no serviço público. A reestruturação de carreiras deve continuar sendo caminho para diminuir as diferenças, mas com movimento forte dos servidores públicos federais por política salarial permanente, negociação coletiva com o estabelecimento de data-base e recomposição real do salário.
  • Temos de unificar o serviço público, principalmente da educação e saúde - com os mais baixos salários do Executivo- para a luta pela isonomia, no mínimo no Poder Executivo, e em questões como o valor do vale-alimentação e auxilio creche, por exemplo, entre os três poderes da União .

Construir uma nova Carreira e Valorizar o Técnico-administrativo

Nossa categoria está em plena transformação com o ingresso de novos servidores e com o aperfeiçoamento e qualificação dos já existentes. Necessitamos diagnosticar este processo e interferir nele, construindo uma carreira que responda às novas necessidades e atribuições criadas com a ampliação das Instituições. Há muito temos defendido que é urgente a retomada do debate sobre qual carreira queremos. Razões não faltam:
  • O Plano de Carreira histórico defendido pela FASUBRA e SINASEFE estruturava-se numa lógica não conquistada no PCCTAE (nosso Plano atual): previa a ascensão/promoção de um cargo para outro de maior hierarquia e um único macro cargo com especialidades, bem como piso de 3 salários mínimos e diferença entre um padrão salarial e outro (step) de 5% ( hoje é 3,6% e chegaremos a 3,8% em 2015).
  • Vários cargos tornaram-se ultrapassados e têm atribuições muito específicas, frente à nova realidade do mundo do trabalho, com o desenvolvimento tecnológico e de gestão.
  • A questão previdenciária, com a reforma, passa por momento de transição e é regida por variada legislação, o que estabelece diferenças nas regras de aposentadoria e exige repensarmos qual a melhor estrutura de carreira para enfrentá-las com a menor perda e a manutenção de isonomia entre ativos e aposentados.
  • A escolarização no país avançou, assim como o desenvolvimento tecnológico e a informatização de processos e sistemas, exigindo, talvez, maior escolaridade e aperfeiçoamento como requisito de ingresso nos cargos. Hoje um alto percentual de servidores já ingressa com educação acima da que os cargos exigem.
  • A manutenção da política de terceirização, expressa na não abertura de concursos públicos para os Níveis A, B e até o C, também contribui no perfil dos quadros de pessoal das instituições federais de ensino.

No entanto, a ASSUFRGS não encaminhou trabalho de estudo, debate e formulação no sentido de contribuir e reivindicar da própria FASUBRA que enfrentasse a nova realidade do perfil dos técnico-administrativos, do mundo de trabalho, da Universidade e dos Institutos. Apesar de aprovado em Assembléia Geral, o GT Carreira e Relações de Trabalho não foi retomado pela Coordenação.
É preciso ousadia para efetivar a luta e formular a nossa política de carreira. Não podemos sucumbir ao que possa vir como proposta do Governo nem aceitar o que venha como resultado da fragmentação já existente da categoria. Há segmentos buscando resolver sua questão isoladamente, há o projeto de EBSRH, com Plano de Carreira próprio para novos servidores dos hospitais universitários, bem como outras movimentações de setores específicos. Temos de buscar solução estrutural para a Carreira que garanta a unidade com ganhos para todos os Cargos e Níveis. Somos todos trabalhadores em educação!!

  • Retomar o GT Carreira e Relações de Trabalho na ASSUFRGS, para assessorar a Coordenação em estudo do perfil da categoria, na análise das legislações que regram a previdência, a carreira e as relações de trabalho.
  • Debater junto à categoria, em ações por local de trabalho e campi, a carreira e relações de trabalho, e formular propostas de estruturação da carreira e outras que se fizerem necessárias, quanto à política de gestão de pessoal na UFRGS, IFRS e UFCSPA.
  • Articular com outros sindicatos da região e do país e com as CIS, a reivindicação à FASUBRA de que efetive a ampliação desse debate, em nível nacional, uma vez que os Encontros Regionais previstos não deram ainda conta dessa tarefa.

Relações de Trabalho e Valorização do Técnico-administrativo em Educação
Mesmo o PCCTAE tendo como eixo a valorização do desenvolvimento e garantindo nossa atuação em pesquisa/ensino/extensão e gestão, observa-se um sub aproveitamento no trabalho, da formação e potencialidade dos Técnico-Administrativos em Educação. Em relação aos técnicos em assuntos educacionais isso é uma realidade que motiva reivindicação cotidiana. Isso não ocorre só com os ocupantes deste cargo. As Universidades e Institutos ampliaram seus quadros com ingresso de muitos trabalhadores em cargos de nível superior e técnico. Até mesmo para esses há limitações para exercer a plenitude de suas atribuições. É necessária mudança cultural que abra espaço para atuação do Técnico-administrativo em pesquisa, extensão e ensino, ultrapassando a visão de que o nosso trabalho é fundamentalmente de gestão e administrativo. Essas atribuições precisam ser apropriadas pelos trabalhadores técnico-administrativos. Nosso trabalho precisa ganhar visibilidade maior na comunidade universitária e externa.

  • Estudar o espaço de trabalho do Técnico-administrativo na UFRGS, UFCSPA e IFRS, buscando identificar atividades desenvolvidas, exercício das atribuições, aproveitamento da capacitação e potencial dos técnico-administrativos. O estudo pode ser ação conjunta ASSUFRGS/Pró-Reitorias de Gestão de Pessoas/ CIS/Unidades e se necessário, devemos formular projeto que dispute financiamento público.
  • Organizar Mostra do trabalho realizado pelos Técnico-administrativos, em nível acadêmico (graduação e pós-graduação) e no cotidiano de trabalho. Envolver a comunidade universitária na Mostra e publicar os trabalhos apresentados.
  • Atualizar pauta interna de reivindicações, lutar pela manutenção da creche da UFRGS.
  • Acompanhar junto às respectivas Pró-Reitorias de Gestão de Pessoas e CIS, as ações de capacitação, contribuindo e reivindicando que, em nível de aperfeiçoamento profissional e de educação formal, tenham larga abrangência - executando as linhas previstas no PCCTAE e voltadas para todos os ambientes e cargos. Reivindicar que as Instituições priorizem ações no sentido de capacitar pessoas perto de aposentadoria que ainda estão no nível de capacitação I.

Democratizar as Universidades e o Instituto, eleição paritária para Reitor já!
De 54 universidades federais, 37 adotam paridade nas eleições para reitor

Os novos tempos da Universidade Pública brasileira e dos Institutos Federais, ampliados e com cursos noturnos em funcionamento, com a acolhida a alunos cotistas, por etnia e oriundos da escola pública exigem gestões democráticas e participativas, desde as Unidades Acadêmicas até a Administração Central.
A Universidade tem de estar aberta ao público tanto para prestação de serviços de educação, como para a população debater seus rumos. Para tal, é importante a defesa do funcionamento ininterrupto e a implantação das 30 horas semanais, bem como a participação dos técnico-administrativos, alunos e sociedade no planejamento e avaliação da Instituição.
A ASSUFRGS reúne os técnico-administrativos de três grandes Instituições de Ensino- a UFRGS, a UFCSPA e o IFRS. Em cada uma delas a questão da democratização e do processo eleitoral encontra-se em níveis diferentes.
Se outras Universidades tem processos paritários e garantem a nomeação do reitor eleito é porque ousam ser autônomas e democráticas. Os argumentos legalistas servem para encobrir a forma como os dirigentes e maioria dos docentes veem o papel e a importância dos alunos e técnico-administrativos. Esta questão reflete as relações de poder estruturais e cotidianas na Instituição. Não basta democratizar o processo eleitoral, mas mudar a estrutura e as relações de trabalho em toda a IFE.

  • Divulgar e debater em ações formativas o Projeto Universidade Cidadã para os Trabalhadores, formulado pelos trabalhadores na FASUBRA ( PL 7398/2006). Defender nas campanhas eleitorais e em todos os espaços nosso Projeto e sua proposta de estruturação e democratização.
  • Retomada imediata da campanha permanente pela eleição paritária dos dirigentes das IFE e das Unidades, o que já foi decidido há tempo em assembleia da categoria.
  • Democratização dos Conselhos e Comissões, com a inclusão dos técnico-administrativos nas COMGRAD e aposentados no Conselho Universitário.
  • Acompanhamento da atuação dos técnico-administrativos que nos representam nos espaços institucionais(CONSUN/CEPE/COMISSÔES/NAU/NGD).
Mudar e modernizar a ASSUFRGS: Congresso e reforma estatutária, consulta aos filiados, prestação de contas
A ASSUFRGS tem uma história de lutas onde a pluralidade de idéias em debate garantiam unidade na ação. A proporcionalidade na Coordenação da entidade - cada grupo com número de coordenadores proporcional aos votos que obteve- era elemento que enriquecia as ações e garantia a expressão de todos.
Nos últimos períodos, a prática de pouco debate para construção de posições mediadas entre todos(as), implantou a política de “vamos ao voto e venço sempre pois sou majoritária”. E essa política está formando militantes... Além disso, as pessoas podem ser coordenadores(as) por quantos mandatos forem eleitas - 6, 10, 12 anos. Achamos que mandato de dois anos pode ser curto para realizar um Programa, mas somos contra a possibilidade de reeleição ilimitada das pessoas. A cultura da escolha de pessoas e não de programas é real em nossa sociedade. Com possibilidade desse tipo de reeleição corremos o risco de reforçar essa característica e perder em qualidade programática.
Queremos debater e construir uma nova ASSUFRGS, que ressignifique sua história de luta e pluralismo de idéias. Esse debate deve ser aberto num congresso da categoria- vamos organizar um CONASSUFRGS!!
  • Convocação do Congresso da ASSUFRGS, aberto a apresentação de teses pela categoria, com tempo suficiente para a construção de debates por Unidade/local de trabalho, e eleição de representantes para definir o sindicato que queremos, ouvir a categoria em questões como: grandes demandas políticas e reivindicatórias no âmbito da UFRGS, UFCSPA e IFRS e nacional; direção majoritária ou proporcional, limite ou não de reeleição para todos os cargos eletivos; estrutura da ASSUFRGS , tempo de mandato, formato do Conselho de Delegados, entre outras.
  • Utilização regular de meios de consulta plebiscitária da categoria em grandes questões , incluindo votação eletrônica;
  • Realizar campanha de filiação e refiliação com reuniões nos locais de trabalho. Incluir no estatuto a filiação dos trabalhadores do IFRS. Prever ação específica em relação aos técnico-administrativos que ingressaram nos últimos dez anos.

Compromisso com a Transparência - Implantação de uma prática profissional, ética e transparente da gestão e finanças da ASSUFRGS.
  • Abrir o planejamento orçamentário da ASSUFRGS à participação da categoria, através de reuniões por unidades/campus e consultas informatizadas para que a categoria resolva onde devem ser aplicados os recursos que recolhe à ASSUFRGS e faça a fiscalização dessa aplicação.

  • Publicar na página e enviar a prestação das contas estatutária através de balancetes mensais e balanço anual ao Conselho Fiscal e à categoria, em linguagem clara e “popular”.

  • Publicar na página relatório anual estatutário das ações desenvolvidas, bem como das lutas políticas e questões patrimoniais e associativas, como, por exemplo, planejamento de obras- reformas ou novas, escolha de empresas contratadas, gastos com greve e ações políticas.

  • Implementar ações de gestão e desenvolvimento de pessoal, visando a capacitação e valorização dos funcionários; sua inclusão no planejamento e avaliação de atividades da ASSUFRGS; transparência na questão de contratação dos novos funcionários; ter uma prática nas relações de trabalho com os funcionários como a que defendemos para nós trabalhadores das IFE.

  • Retomar e modernizar controles no uso dos recursos, sejam eles materiais ( veículos, telefones, etc...) ou financeiros ( compras, viagens, diárias, etc...);com implantação de estoque controlado de materiais e negociação de preços junto aos atacados; e atualização do registro patrimonial.
  • Revisão dos contratos e convênios para melhor servir aos sócios e a entidade;
  • Total liberdade e direito de divulgação do trabalho do Conselho Fiscal eleito pela categoria;
Educação política e sindical
Um sindicato, além das reivindicações salariais e outros direitos trabalhistas, deve intervir na luta por igualdade econômica, política e social. A política de formação sindical da ASSUFRGS deve estimular dirigentes e trabalhadores a buscarem conhecimentos necessários aos enfrentamentos institucionais, no que diz respeito às reivindicações da categoria e à gestão sindical. Também é preciso promover uma prática e cultura sindical questionadora dos valores liberais, entendendo a realidade brasileira e contextualizando as lutas num projeto histórico maior. É tarefa sindical formar trabalhadores para que cumpram seu papel político e possam ser atuantes nas mudanças necessárias para uma sociedade justa e igualitária.
  • Levantar junto aos trabalhadores da UFRGS, UFCSPA E IFRS, temas de interesse quanto a educação política e sindical,
  • Retomar com urgência o debate sobre a Universidade e autonomia e Carreira, considerando que trabalhadores com ingresso recente têm muita contribuição ao debate a ser valorizada.
  • Garantir a democratização de acesso e pluralidade de idéias nas ações de formação, organizadas pela ASSUFRGS ou propostas por outras Instituições e entidades sindicais. Democratização que deve existir tanto em relação aos participantes como à definição de palestrantes, debatedores, oficineiros, painelistas.
  • Buscar junto às áreas de pessoal o reconhecimento das ações de formação da ASSUFRGS para progressão funcional, especialmente na Linha de Capacitação Iniciação ao Serviço Público ( Estado, Serviço Público, Universidade e Institutos, integração no ambiente institucional) e saúde do trabalhador; buscar Universidades/ Instituto para realização de cursos de aperfeiçoamento e pós-graduação de interesse das entidades sindicais e movimentos sociais.

Por uma política de cultura, esporte e lazer para o sindicato.

Nos últimos períodos, a ASSUFRGS desenvolveu poucas ações culturais e esportivas, restringindo-se à promoção de festas em datas especiais e outras, viagens e algumas exposições. Queremos, com unidade, realizar ações que contemplem o novo perfil da categoria - ativos(as) e aposentados(as), de diferentes faixas etárias e formação cultural. Vamos ouvir a categoria e planejar com ela atividades para o convívio, promoção da saúde/qualidade de vida e educação política. Há ações a implementar desde já.

  • Propiciar e estimular a participação de filiados artistas e com talento para tal, organizando oficinas e mostras de trabalho.
  • Levar teatro, música e ações culturais aos campi. Descontos em atividades artísticas como shows, cinema e teatro;
  • Resgatar atividades como ioga, canto coral, ginástica; propor atividades com Unidades como a ESEF, Instituto de Artes, PRAE e outras, a partir de sondagem junto aos técnico-administrativos.
  • Elaborar projeto de aproveitamento da sede campestre e dos espaços físicos da ASSUFRGS, inclusive para ações comunitárias, atividades de formação, cultura e lazer, ouvindo e respeitando a decisão da categoria sobre sua destinação;
  • Realizar passeios ciclísticos, como promoção da saúde e atividade lúdica, e também como ação política especifica.
  • Promover a Colônia de Garopaba para os novos servidores e filiados.

Saúde do Trabalhador

A Assufrgs deve acompanhar e reivindicar ações e encaminhamentos do SIASS - Sistema Integrado de Assistência a Saúde do Servidor Público Federal e do DAS, consolidando as COSAT como responsáveis por ação por local de trabalho.
  • Acompanhar e fiscalizar a implementação do SIASS para que se constitua em instrumento de melhoria das condições de trabalho e não de controle do servidor com problemas de adaptação em seu trabalho. O SIASS deve garantir que nenhum trabalhador sofra discriminação por doenças desenvolvidas ou adquiridas em atividade laboral e outras.

  • Propor às Administrações e desenvolver ações educativas sobre temas relativos à melhoria das condições de trabalho quanto à saúde, segurança do trabalhador e meio ambiente.
  • Estabelecer parcerias com órgãos das IFE e entidades afins, para fortalecer a atuação do sindicato e contribuir com ações diagnósticas, preventivas e de redução de danos. Atenção especial a questão da saúde e segurança no Campus do Vale, com busca de soluções que envolvam município/universidade.
  • Estimular as COSAT e os trabalhadores a contribuírem para a promoção de ambientes /processos de trabalho saudáveis, fortalecer a vigilância desses, a assistência integral à saúde dos trabalhadores, reabilitação física e psicossocial e a adequação e ampliação da capacidade institucional;
  • Fortalecer e incentivar a participação da Assufrgs nas instâncias de controle social em Conferências, Conselhos, Comissões, Grupos de Trabalho (Nacionais, Estaduais e Municipais)
Comunicação
A comunicação da ASUFRGS precisa projetar para a categoria e sociedade o técnico administrativo em educação como um sujeito relevante na construção da Universidade, que tem bandeiras relacionadas a sua carreira, ao projeto de Universidade e Instituições de Ensino, e a questões mais gerais do Brasil e do mundo
Queremos uma comunicação que abra espaço para debates polêmicos, não sendo correia de transmissão de um único grupo que tem maioria na coordenação, mas que consiga de fato ser reconhecida como a comunicação do conjunto da categoria.
Para repensar a comunicação é preciso capacitá-la técnica e politicamente. Priorizaremos um projeto de comunicação para a entidade que a ligue à categoria e ao mundo, de forma ágil. Como exemplo, é preciso dar um novo papel à revista da Assufrgs – que tenha um caráter não só de revista da coordenação, mas de divulgação das idéias e da produção acadêmica, poética e artística dos trabalhadores da UFRGS, UFCSPA, IFRS e de outras IFES. 
      • Realizar um Seminário sobre comunicação com participação de todas as forças organizadas na Assufrgs, conselho de delegados, conselho fiscal, trabalhadores da Assufrgs, para repensar o modelo de comunicação da entidade.
  • Fomentar os debates sobre a democratização dos meios de comunicação em conjunto com os estudantes, docentes e a sociedade. Mobilizar a categoria para se envolver no processo de comunicação. 
  • Criar links, espaço em jornal e revista para que os representantes dos técnico-administrativos em instâncias das Instituições tenham facilitada a comunicação com a categoria,
  • Criar espaço para publicação de artigos e comunicações na página da ASSUFRGS e criar o Blog da ASSUFRGS.

Aposentados
Precisamos mudar o tratamento da questão dos colegas aposentados. A valorização das questões relativas à aposentadoria passa pela unidade com os colegas em atividade e a inserção de fato nas decisões políticas da categoria. São fortes as pressões pela quebra da isonomia dos direitos dos aposentados e dos trabalhadores da ativa. Vivemos uma nova realidade, onde a categoria está frente a frente com legislação que estabelece diferenças nas regras de aposentadoria. Dessa forma, a exigência de formulação e envolvimento dos colegas antigos e novos para tratar desse tema requer maior seriedade e priorização.
  • Fortalecer o GT-Aposentados, revitalizando o contato com todos colegas que já se aposentaram e chamando-os para as lutas políticas, debates e atividades da ASSUFRGS.
  • Incluir participação dos aposentados no processo eleitoral para Reitor(a)e nos Conselhos Superiores.
  • Trabalhar as questões de saúde e qualidade de vida junto aos aposentados e pensionistas, incluindo-os no cotidiano das atividades do sindicato.
  • A partir de sondagem junto aos aposentados e pensionistas, promover e apoiar ações de produção artística e de trabalho dos aposentados e pensionistas, inclusive como forma de gerar renda; bem como ações de inclusão digital e ensino de línguas.
  • Desenvolver ações comunitárias com sua participação.


Políticas Públicas - Gênero e Etnia, Orientação Sexual


A tarefa de emancipação das mulheres é de todos /as. Não haverá sociedade democrática, libertária e justa enquanto a igualdade de gênero não for impressa como elemento fundamental das relações de trabalho humanas. Igualmente, precisamos todos/as enfrentar o racismo ainda existente no Brasil. Racismo que se manifesta nas instituições e atua a revelia das pessoas, naturalizando a pobreza, a desigualdade, a discriminação no funcionamento das instituições no mundo do trabalho e na sociedade.
Nossa sociedade excludente e opressora tem a tradição de associar a homoafetividade à fator de desagregação familiar e de valores sociais. Isso evidencia sua intolerância e caráter de imposição ao exercício da sexualidade. Pessoas homoafetivas ainda são segregadas socialmente. Sofrem desde jovens exclusões no ambiente escolar e acadêmico, no convívio social e familiar, no mercado de trabalho e na priorização de políticas públicas.

  • Pautar o recorte de gênero e etnia nas discussões e deliberações, cumprimento das cotas, políticas afirmativas, relações compartilhadas, políticas públicas, participação das mulheres nos espaços de decisão do sindicato e federação.
  • Denunciar e combater práticas racistas e discriminatórias de qualquer ordem;
  • Reafirmar a defesa das políticas públicas compensatórias para negros e negras, defender as políticas afirmativas e de cotas para ingresso na educação; bem como políticas contra a homofobia e a violência homofóbica;
  • Defender a aprovação da igualdade jurídica entre cidadãos homossexuais e heterossexuais, a criminalização da homofobia e o enfrentamento a posturas religiosas que coloquem em risco o principio laico e republicano do Estado Brasileiro;
  • Apoiar todas as ações que busquem a inclusão social dos setores historicamente marginalizados.


Aqui na ASSUFRGS, já há uns bons anos, a Central dos Trabalhadores do Brasil(CTB), a Cut Socialista e Democrática (CSD) e trabalhadores não organizados em correntes sindicais estamos atuando em  unidade. Temos acordo na maioria das avaliações políticas quanto aos cenários nacionais e à FASUBRA. Especialmente na ASSUFRGS, nossa preocupação e união tem sido constante, mesmo não estando na Coordenação do Sindicato, no sentido de garantir processos democráticos e transparentes. Temos também diferenças, é claro. Integramos diferentes Centrais, mas a necessidade de unidade prevalece. Na ASSUFRGS estaremos juntos e dando continuidade à nossa política local  - união e olho vivo na ASSUFRGS.

Convidamos todos(as) que compartilham dessa avaliação a ressignificar a luta, avançando com unidade, para construir um amplo movimento de modo a contribuir na construção de uma ASSUFRGS Plural - Classista, Socialista, Combativa, e Democrática.

No dia 27 de novembro VOTE NA CHAPA 3
União e Olho Vivo – Oposição na ASSUFRGS-

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