CNG ORIENTA!
Mais uma vez os trabalhadores técnico-administrativos se levantaram motivados pelo descaso do Governo Dilma para com os trabalhadores das universidades federais. Nossa luta por melhores salários e condições de trabalho tenta garantir a sobrevivência das universidades federais e a dignidade de seus trabalhadores.
Hoje somamos 58 universidades federais onde os técnico-administrativos paralisaram suas atividades aderindo à greve nacional da Fasubra.
É uma greve que busca conquistar reajuste salarial, mas também deve denunciar e barrar a reforma administrativa do Estado brasileiro que está em curso, com a instituição da aposentadoria privada para os trabalhadores públicos, que já é lei; das Organizações Sociais, que também já virou lei há algum tempo, mas que está sendo, agora, aplicada em massa para gerenciar os hospitais públicos; a medida provisória que cortou o salário dos médicos federais e outros direitos sociais como a insalubridade e a periculosidade, assim como, também é a criação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), que contratará trabalhadores pela CLT, extinguindo gradativamente o RJU
na área de saúde; e o perdão das dívidas das universidades privadas, são todas medidas do mesmo pacote de reforma do Estado, as quais deverão dar um basta.
Podemos afirmar que nossa greve está na conjuntura. A suspensão das matrículas do SiSu, hoje, é uma realidade em várias universidades e demonstrou para o Governo Dilma nossa disposição de lutar para que possamos sair da condição que nos encontramos. Com o pior piso salarial, péssimas condições de trabalho e sem perspectivas de progredir na carreira.
Porém o Governo continua adotando a política de ignorar nossa greve e nossas reivindicações, não respondendo aos pedidos de audiência feitos pelo comando nacional de greve da Fasubra. Estabeleceu, inclusive, um recuo nas negociações com Andes/Sinasefe. Segue encaminhando sua política de privatização dos hospitais universitários e não apresenta nenhuma resposta a pauta dos estudantes em greve, que reivindicam, fundamentalmente, estrutura para uma expansão de qualidade do ensino público superior deste País.
Insistimos em construir ações que busquem quebrar a intransigência do Governo e a abertura de negociações com nossa categoria. Sabemos dos limites impostos pelo calendário institucional. Onde teremos até agosto para garantir nossa inclusão na peça orçamentária do Governo para 2013. A proposta de orçamento vai para a Casa Civil e de lá é enviado ao Congresso no dia 31 de agosto.
Entendemos que é o momento de potencializar nossa greve, reduzindo ao limite máximo as atividades essenciais, construindo ações contundentes que chamem a atenção da população e ao mesmo tempo pressionem o Governo a nos receber e a negociar.
Nesta perspectiva estamos apresentando nosso calendário para ser encaminhado, onde for possível, com os docentes e estudantes:
03/07 - Ato dos estudantes nos estados e nacional, em Brasília será na Esplanada dos Ministérios;
03/07 - Dia - Atividade no Congresso Nacional; 20h – Caminhão da Record na Biblioteca/Museu Nacional;
04/07 - Votação no Congresso sobre Eleição para Reitor;
05/07 - Ato nos HU’s contra a EBSERH;
04/07 e 05/07 - Vigília em frente ao Ministério do Planejamento - CNG;
06/07 - Reunião do CNG;
07/07 - Encontro entre os CNG’s de Educação (FASUBRA-ANDES-SINASEFE);
09/07 - Panfletagem em Vias Públicas (todos os estados);
10/07 e 11/07 - Ato nas Reitorias em todos os estados;
11/07 - Ato do CNG no Parlamento;
16/07 a 20/07 - Acampamento Unificado dos SPF’s;
18/07 - Marcha;
19/07 - Ato em Brasília;
20/07 - Plenária Nacional Unitária em Brasília.
FONTE: IG01 CNG/FASUBRA de 03/07/2012.
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